ESTÉTICA TOCANTINA

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Por anos venho procurando nas coisas do cotidiano, símbolos, signos, ícones, emblemas que me traduzam o mais significativo motivo de dizer, afirmativamente, que isso representa uma visualidade na Amazônia. Ao longo da minha trajetória artística sempre procurei e fui tateando coisas, aprendendo a olhar outras e a explorar curiosamente o ambiente cultural.

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Hoje, tenho uma certeza de que sempre estive presente, de corpo e alma, nessa constituição amazoniana que faço parte por inteiro. Por isso, encontrei o conceito de Estética Tocantina para dizer que existem elementos visuais cotidianos que são verdadeiros emblemas alegóricos da realidade e por isso me desafio em representar esta visualidade ocasional, que se manifesta e se entrega como um fenômeno kantiano do belo, que me faz raciocinar nele e com ele.

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São tantas as coisas que resolvi capturar, não simplesmente para representar coisas, como as que se juntam nas coletas de imagens que faço para compor a poética da digigravura, mas acima de tudo que eu possa traduzir a alma tocantina nessa peleja.

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Aqui mostro os resultados desse desejo poético, de usar a imagem fotográfica para despir meu um olhar que sai do atelier e se encanta com a natureza das coisas. Agora mediado com o processo de encontrar o fenômeno hegeliano e por à prova o aprendizado de arte tecida no atelier e ir a lugares de encontro e de desafios.